Resolvi começar a ler "Jardins de Luz", de Amin Maalouf, hoje...
Por uma incrível proeza do destino, abri sem querer nessa página, enquanto me decidia se iniciaria ou não a leitura, e me deparei com este trecho lindo de viver, perfeito para este setembro que vem chegando com muito carinho!
Por uma incrível proeza do destino, abri sem querer nessa página, enquanto me decidia se iniciaria ou não a leitura, e me deparei com este trecho lindo de viver, perfeito para este setembro que vem chegando com muito carinho!
Como acontecia certas vezes, suas meditações, iniciadas com um monólogo, tomaram a forma de um diálogo com seu alter ego, o "Gêmeo".
- Para tudo o que tenho que fazer quanto tempo terei?
- Sobre isso nada saber-as - disse-lhe o Outro.
- Poderia ao menos saber se disponho ainda de sete anos, se conseguirei atingir a idade do Cristo, de Alexandre?
- Tens a eternidade e o instante, mas e daí? O tempo é uma armadilha das Trevas, não te deixes engabelar. Tua única preocupação deve ser tua missão, cada dia!
- Poderia ao menos saber se verei o fim de minha obra?
- Confia o futuro a mim; caminha, teu destino galopa, distante, a tua frente. As gentes estão impacientes em Beth-Lapat!"
~ Amin Maalouf in: Jardins de Luz, p. 152.
Mandala produzida pela artista Kathy Klein |
A música escolhida pro post foi "Heart of Gold", pois estou com ea na cabeça desde o dia do meu aniversário. Foi a primeira música que ouvi na última sexta, enquanto preparara uns muffins veganos para o lanche do final da tarde. Perfeita, não?
Para quem quiser mais informações sobre o livro, aí vai um pedaço da "orelha":
Maomé, Buda e Jesus têm milhões de fiéis. Mani não tem um sequer. Aquele que em seu tempo quis conciliar todas as religiões tornou-se o mais esquecido entre os profetas. O que resta hoje do maniqueísmo, uma das grandes religiões fundadas na Antiguidade e que teve seguidores na Índia, China, África, Itália e sul da Espanha, é a visão deformada de uma luta simplista entre o bem e o mal, resumida em uma palavra próxima ao insulto. O estudo de fontes árabes, persas e armênias renovou o conhecimento a respeito de Mani, e a descoberta de manuscritos escondidos perto de Tebessa - Argélia - trouxe à tona novos dados sobre a vocação deste protagonista de Jardins da Luz.
O profeta, que foi médico e também pintor, tem a sua vida reconstituída numa história que começa menos de dois séculos após a morte de Cristo. [...]
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