A difícil arte de ser simples

Esta manhã encontrei entre os links salvos nos "favoritos" do navegador um texto super interessante a respeito da difícil arte de ser simples. Já havia lido uma vez, gostei e salvei. E me esqueci completamente do texto. Hoje, reli. E, sinceramente, me identifico cada dia mais com essa filosofia de vida. Coloco aqui como registro para não deixá-lo para trás outra vez.



Possivelmente, a arte da simplicidade seja a conquista mais difícil para o indivíduo, pois exige naturalidade e uma boa dose de pureza espiritual na forma como ele se relaciona consigo mesmo e com o mundo à sua volta. ~ Flávio Bastos 

Para embalar a leitura, fica registrada também esta lindíssima versão para Lua Branca, interpretada por Chano Domínguez y Niño Josele, duas feras que também deixaram suas marcas indeléveis no flamenco. Só fiquei triste porque no final, ao comentarem sobre a música, eles se embananaram e atribuíram a autoria a Pixinguinha e não à sua verdadeira compositora, Chiquinha Gonzaga.... Alguém bem que poderia dar um toque, né?



Oh, lua branca de fulgores e de encanto
Se é verdade que ao amor tu dás abrigo
Vem tirar dos olhos meus o pranto

Ai, vem matar essa paixão que anda comigo
Oh, por quem és desce do céu, oh lua branca
Essa amargura do meu peito, oh, vem, arranca

Dá-me o luar de tua compaixão
Oh, vem, por Deus, iluminar meu coração
E quantas vezes lá no céu me aparecias

A brilhar em noite calma e constelada
E em tua luz então me surpreendias
Ajoelhado junto aos pés da minha amada

E ela a chorar, a soluçar, cheia de pejo
Vinha em seus lábios me ofertar um doce beijo
Ela partiu, me abandonou assim
Ó, lua branca, por quem és, tem dó de mim

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails