Vamos lá... como explicar este post.
Ontem, voltando pra casa após passar o dia inteiro na OF, fiquei encantada com a maravilha daquele sol se pondo. Como faço algumas vezes, encostei o carro na Praça do Cruzeiro para fazer uma foto e apreciar este espetáculo da natureza.
Acho que o rádio estava sintonizado na Cultura FM. Tocavam alguns clássicos dos anos 80. A seleção estava perfeita.
Devo ter escutado Public Image Limited, pois fiquei com eles na cabeça o resto da noite. Esta música é a minha favorita e daí fiquei me perguntando se eu já havia publicado este vídeo aqui entre os registros.
O clipe em si não tem nada de mais, exceto pelo início, que é genial, quando a mulher marca o tempo da música enquanto bate no tapete. :) Essa ideia de bater o tapete para tirar a sujeira me fez lembrar de um texto que eu havia lido há algum tempo, sobre a necessidade de fazermos algum tipo de faxina interior de vez em quando, pois essas sujeirinhas que vamos empurrando para debaixo do tapete mental não fazem nada bem à nossa alma. Por isso, compartilho também o texto.
A "Faxina" Interior – Ana Lucia Aluotto
Para nossa casa ficar arrumada e linda, não adianta empurrar a poeira pra debaixo do tapete e nem entulhar as gavetas pra esconder a bagunça. Quando queremos fazer uma boa faxina esvaziamos os armários, jogamos fora tudo o que não nos serve, tiramos o pó e aos poucos vamos recolocando as coisas no lugar, uma dessas faxinas não é possível fazer em poucos minutos, levamos algum tempo pra conseguir organizar tudo.
E com a gente, porque fingimos que não precisamos dessa “faxina” interna, evitamos falar de algo que nos machuca, relutamos em jogar fora aquilo que não nos serve mais, ou pior nos fere, pesa em nossos ombros, não nos acrescenta nada de bom. Muitas vezes esses “entulhos” de nossa vida nem são nossos.
É dolorido, não é algo fácil, mas é preciso fazer essa limpeza interna, abrir todas as gavetas, colocar pra fora, tudo que nos sufoca, nos tira o brilho e emperra nossa vida. Quando entramos em contato com nosso interior descobrimos coisas bem ruins, e só tendo contato com essas “tranqueiras” é que percebemos o quanto elas ocupam espaço dentro de nós, o quanto são pesadas. Em alguns, casos olhamos e pensamos: “Porque estou guardando mesmo isso!” e é nesse momento que começamos a nos livrar, nos libertar de tudo o que não nos serve mais.
E não existe melhor sensação do que a de liberdade, a leveza e o desapego de tudo aquilo que nos trava. Quando uma “faxina” interior é feita além de nos libertar do ruim também nos traz a grata surpresa de encontrar tudo o que de mais belo e brilhante existe dentro de nós e esse reencontro é ainda mais gratificante.
E somente conseguiremos colocar coisas boas em nossas vidas se nos livrarmos de tudo que não nos serve e ocupa um espaço precioso dentro de nós. Quando fazemos essa arrumação em nosso interior é que nosso exterior se torna ainda mais belo, afinal refletimos o que está dentro de nós.
Só há um detalhe nisso tudo. Não é o tipo de serviço que possa ser terceirizado. Ninguém pode fazer isso por nós. É uma responsabilidade e acima de tudo uma atitude de nobreza e determinação que temos de ter conosco. Essa é limpeza mais importante e fique tranquilo… Não existe um período mínimo pra se fazer. Contudo, quanto mais fazemos mais aprendemos a não “sujar” e não deixar que outros deliberadamente sujem nossa moradia interna. Uma coisa é certa, para o bem e para o mal. A cada limpeza feita nos conhecemos ainda melhor, e esse é o grande segredo para a felicidade.
Fonte: http://elleventreinamentos.com.br/a-faxina-interior-ana-lucia-aluotto/
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