Hoje acordei com esta música do Dead Can Dance na cabeça. Yulunga fica ainda mais linda quando a escutamos embalados pelas imagens do documentário Baraka.
Este foi um dos documentários que mais me marcaram até hoje... me lembro de ter visto várias e várias vezes e não me canso das imagens e dos sons. Achei que seria legal registrar aqui este link, pois vale a pena assistir...
E o texto cujo trecho copio a seguir, também merece ser lido na íntegra aqui.
"Reconheça sempre a qualidade onírica da vida e reduza o apego e a aversão. Pratique o bom coração em relação a todos os seres. Seja amoroso e compassivo, não importa o que os outros façam. O que fazem não importará muito quando visto por você como um sonho. Esse é o ponto essencial. Essa é a verdadeira espiritualidade." ~ Texto extraído do Livro “Vida e morte no budismo tibetano”, por Chagdud Tulku Rinpoche.
"Baraka é um filme de 1992, não narrado, realizado por Ron Fricke Baraka sobre a Terra e sobre a vida, uma colecção de fotogramas tirados aos mais belos fenómenos da natureza, às mais memoráveis paisagens, às obras arquitectónicas mais sonantes e aos rituais mais inesquecíveis do Mundo. Sim, Baraka tem muitas das coisas que todos devíamos ver antes de morrer: a aurora boreal, as Cataratas Vitória, ou o Mausoléu de Shah-e-Cheragh.
O filme/documentário foi filmado 23 países diferentes: Argentina, Brasil, Camboja, China, Equador, Egipto, França, Hong Kong, Índia, Indonésia, Irão, Israel, Itália, Japão, Quénia, Kuweit, Nepal, Polónia, Arábia Saudita, Tanzânia, Tailândia, Turquia e EUA.
O filme é simplesmente belo. Uma escolha de imagens de tirar o fôlego, bem encadeadas e pertinentemente acompanhadas pela banda-sonora. É como se fossêmos os olhos de Deus ao debruçar-se do Céu e ao observar durante hora e meia o que crio, suspirando por ter tido tão belo momento de génio.
Mas não se pense que o filme se faz só das coisas boas da vida. Existem também os guetos, as guerras, as explosões dos poços de petróleo na primeira Guerra do Iraque, ou a devastação da Amazónia. No entanto, até estes episódios são retratados com uma poética graciosa, como se estes acontecimentos fossem também simples factos da vida. E como a vida é bela, também estes acontecimentos são belos."
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