Abram alas para Chiquinha...


Eu não entendo a vida sem harmonia, disse Chiquinha Gonzaga. Como não admirar incondicionalmente esta mulher? 

Francisca Edwiges Neves, a Chiquinha Gonzaga, nasceu no Rio de Janeiro, em 1847. Filha de uma família ilustre do Império, Chiquinha casou-se, aos treze anos, com Jacinto Ribeiro do Amaral, um oficial da Marinha Mercante. O casamento durou o tempo de transformar Chiquinha em mãe de cinco filhos. Infeliz no casamento, ela sentiu necessidade de se libertar da reclusão doméstica em que vivia. Porém, naquela época, uma mulher que abandonasse o marido tornava-se responsável por uma "vergonha" que devia enfrentar sozinha. Depois de mais uma experiência amorosa frustrante, Chiquinha Gonzaga compreendeu sua falta de vocação para o casamento. Passou, então, a viver como mulher independente, situação em que pôde revelar sua verdadeira personalidade. Trabalhou como professora de piano e obteve grande sucesso, tornando-se também compositora de polcas, valsas, tangos e cançonetas. Ao mesmo tempo, juntou-se a um grupo de músicos de choro, com quem tocava em festas. Foi a necessidade de adaptar o som de seu piano ao gosto popular que lhe valeu a glória de se tornar a primeira compositora popular do país. Chiquinha compôs as músicas de 77 peças teatrais, tornando-se responsável por cerca de 2000 composições.  Chiquinha Gonzaga viveu até 28 de fevereiro de 1935, e faleceu às vésperas do carnaval, festa que ela tanto amava. (Fonte: e-biografias - texto adaptado)

Além de escutar as músicas abaixo, vale a pena também acessar o site A Cor da Cultura e assistir ao vídeo fantástico  de aproximadamente 2 minutos, com interpretação de Iléa Ferraz no papel de Chiquinha!






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